bio

Integrante de uma família fluente na música, começou cedo: aos 12 anos já tocava baixo na Play Damião, ao lado do irmão Rodrigo Samico e dos, então adolescentes, Felipe S., Chiquinho Moreira e Marcelo Machado, que depois viriam formar a banda Mombojó. Duas décadas depois, já são mais de vinte projetos musicais capitaneados, diversas turnês nacionais e internacionais e assinaturas em produções no cinema e na publicidade. Samico carrega a experiência de quem já passou por todas as etapas da criação musical e segue se reinventando enquanto artista.

Multi-instrumentista, Samico compõe a banda Marsa, revelação da música pernambucana vencedora do festival Pré- Amp 2015, e acumula participações em influentes repertórios da música brasileira, deixando sua marca nos discos: Imorrível (2016), de Di Melo; Aumenta o sonho (2017), de Lula Queiroga; Miocárdio (2016) e Somos (2018), de Barro; A TV, a lâmpada e o opaxorô (2012) e Cabeça Coração (2019) , de Igor de Carvalho; Oh Dead on Oh Love (2019), da cantora norte-americana Lisa Papineau; Também lançou um E.p em parceria com a cantora Franco-Argelina Mozzaika: Claque – Samico e Mozzaika (2019).

Marcou presença também em importantes palcos e festivais como o Abril pro Rock, Festival de Inverno de garanhuns (FIG), Pré-Amp, Ouvindo e Fazendo Música (MEPE) e PE no Rock. Além de ser figura recorrente no histórico Pina de Copacabana, reduto da cena pós-manguebeat capitaneado pelo produtor Roger de Renor entre o final dos anos 1990 e início dos anos 2000.

Como produtor musical, Samico assinou faixas de artistas como Geraldo Maia, Publius, Carlos Ferreira, Marcello Rangel e Barro, além de mais de 20 álbuns, entre eles, A TV, a lâmpada e o Opaxorô (2014), de Igor de Carvalho; Sem despedida (2013), de Paes; Slowly (2014), de Ana Ghandra; Paraquedas (2015), Juliano Muta; A vista do ponto (2015), da banda Saracotia; Circular movimento (2016), da Marsa; e o disco Julio Samico e O circo voador (2016). Em Angola, produziu jingles em parceria com artistas como o icônico cantor de semba Mamukueno, o romântico Anselmo Ralph, a cantora pop Yola Semedo e o rapper Yanick Afroman. É dele ainda a direção artística do aclamado espetáculo Saracotia – A vista do ponto (2015), que lançou o disco homônimo no Teatro de Santa Isabel (Recife), assim como as trilhas sonoras dos filmes Crua (2015) e Cara de rato (2016), do cineasta recifense Benedito Serafim.